Em reunião na manhã desta terça-feira (24) na Câmara dos Deputados, ministra Nilma Lino Gomes ressaltou instalação da Frente como um momento de consolidação do estado democrático
por SEPPIR,
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Nilma Lino Gomes, participou nesta terça-feira (24) da reunião de instalação da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana. Realizado na Câmara dos Deputados, o encontro reuniu deputados federais, a Secretaria Geral da Presidência da República, o Governo do Distrito Federal e movimentos sociais. Também participaram a secretária de Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Givânia Silva, o secretário de Políticas de Ações Afirmativas, Ronaldo Barros, e os assessores parlamentares Artur Antônio e Danilo Silvestre.
“A instalação da Frente Parlamentar é um marco nesta Casa, na articulação dos movimentos sociais e demais interessados na luta anti-racista. O estado democrático deve abarcar, de forma não-violenta, toda a diversidade de povos, culturas, tradições e interpretações que o compõe. E a Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana é importante para fazer avançar a luta dos povos de matriz africana, consolidando a construção do estado democrático.
Nessa perspectiva, a SEPPIR vem contribuir e participar dessa luta”, avaliou a ministra da SEPPIR, que completou: “É importante entender que a questão dos povos tradicionais de matriz africana vai além da religião. Quando falamos de povos tradicionais, falamos de uma dinâmica social, histórica, geográfica e também política. Então há que se destacar que essa é uma luta por direitos e, por isso, a Frente tem que ser ouvida pelo Estado brasileiro e pela sociedade, para assim podermos aprimorar nossa democracia. É também uma luta pela superação do racismo e, consequentemente, pela superação de toda e qualquer forma de violência”, ressaltou Nilma Lino Gomes.
A deputada federal Erika Kokay e representantes dos povos tradicionais de matriz africana discutiram estratégias de trabalho para o ano legislativo. Kokay informou que há assinaturas em número suficiente para a instalação da frente parlamentar, sugerindo que o lançamento do colegiado aconteça em maio. Na ocasião, também foi definida a realização de duas audiências públicas: a primeira discutirá a dupla cidadania de brasileiros e africanos; a segunda, discutirá um marco legal para os povos tradicionais de matriz africana.
“A instalação da Frente Parlamentar é um marco nesta Casa”, afirmou a ministra da Igualdade Racial.
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Foto: Kamilla Pacheco/SEPPIR
Fonte: racismoambiental
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