Entre eles, várias faixas e cartazes em inglês, pedidos pela volta dos militares, ambulantes vendendo camisas da seleção encalhadas na Copa do Mundo, manifestação contra o aumento da cerveja
Por Maíra Streit,
Quinze de março, não por acaso, era a data em que os presidentes tomavam posse durante o período da ditadura militar. Pois há, ainda hoje, muita gente saudosa dessa época. Na capital da República, não foram poucos os cartazes e faixas reivindicando intervenção militar durante a manhã deste domingo.
Vestidos de verde e amarelo, manifestantes tomaram a Esplanada dos Ministérios para pedir o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Tendo como mote o fim da corrupção no país, o ato acabou ganhando também contornos mais gerais contra os governos esquerdistas latino-americanos e pautas progressistas, como o casamento gay e a descriminalização do aborto.
Aos gritos de “Vai pra Cuba” e “Nossa bandeira jamais será vermelha”, os ativistas caminharam por um trajeto de aproximadamente dois quilômetros entre o Museu da República e o Congresso, onde cantaram juntos o Hino Nacional antes de o grupo se dispersar. De acordo com informações da Polícia Militar, o protesto reuniu aproximadamente 45 mil pessoas.
Confira abaixo algumas curiosidades sobre a manifestação ocorrida em Brasília:
1- Muitos pedidos de intervenção militar
2 – Boa parte das faixas do protesto era escrita em inglês
3 – Unindo as duas anteriores, houve ainda pedidos de intervenção militar escritos em inglês
4 – Fãs do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) marcaram presença no evento
5 – Houve protestos paralelos, como esse contra o aumento do preço da cerveja
6 – Casamento gay e descriminalização do aborto também foram criticados no ato
7 – Militantes petistas apareceram para fazer um contraponto às bandeiras defendidas pelo grupo
8 – Ambulantes fizeram a festa ao vender camisas da seleção brasileira encalhadas na Copa do Mundo
9 – Sobrou até para o educador pernambucano Paulo Freire, acusado de ser um “doutrinador marxista”
10 – Na foto, sósia de Dilma Rousseff faz piadas entre os manifestantes. Infelizmente, foi
possível ouvir ofensas sexistas à presidenta, como “safada” e “vagabunda”, vindas do carro de som.
Foto: Maíra Streit
Fonte: Brasildefato.
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