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segunda-feira, 16 de março de 2015

10 fatos curiosos do ato pró-impeachment em Brasília


Entre eles, várias faixas e cartazes em inglês, pedidos pela volta dos militares, ambulantes vendendo camisas da seleção encalhadas na Copa do Mundo, manifestação contra o aumento da cerveja

Por Maíra Streit,
Quinze de março, não por acaso, era a data em que os presidentes tomavam posse durante o período da ditadura militar. Pois há, ainda hoje, muita gente saudosa dessa época. Na capital da República, não foram poucos os cartazes e faixas reivindicando intervenção militar durante a manhã deste domingo.

Vestidos de verde e amarelo, manifestantes tomaram a Esplanada dos Ministérios para pedir o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Tendo como mote o fim da corrupção no país, o ato acabou ganhando também contornos mais gerais contra os governos esquerdistas latino-americanos e pautas progressistas, como o casamento gay e a descriminalização do aborto.

Aos gritos de “Vai pra Cuba” e “Nossa bandeira jamais será vermelha”, os ativistas caminharam por um trajeto de aproximadamente dois quilômetros entre o Museu da República e o Congresso, onde cantaram juntos o Hino Nacional antes de o grupo se dispersar. De acordo com informações da Polícia Militar, o protesto reuniu aproximadamente 45 mil pessoas.

Confira abaixo algumas curiosidades sobre a manifestação ocorrida em Brasília:

1- Muitos pedidos de intervenção militar 

2 – Boa parte das faixas do protesto era escrita em inglês 

3 – Unindo as duas anteriores, houve ainda pedidos de intervenção militar escritos em inglês 

4 – Fãs do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) marcaram presença no evento 

5 – Houve protestos paralelos, como esse contra o aumento do preço da cerveja 

6 – Casamento gay e descriminalização do aborto também foram criticados no ato 

7 – Militantes petistas apareceram para fazer um contraponto às bandeiras defendidas pelo grupo 

8 – Ambulantes fizeram a festa ao vender camisas da seleção brasileira encalhadas na Copa do Mundo 

9 – Sobrou até para o educador pernambucano Paulo Freire, acusado de ser um “doutrinador marxista” 

10 – Na foto, sósia de Dilma Rousseff faz piadas entre os manifestantes. Infelizmente, foi

possível ouvir ofensas sexistas à presidenta, como “safada” e “vagabunda”, vindas do carro de som.

Foto: Maíra Streit

Fonte: Brasildefato.

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