Araújo desapareceu em 27 de maio de 2013, quando teria sido abordado por PMs em uma chácara
por Gabriel de Sá,
Amigos e familiares finalmente puderam se despedir do assistente de serviços gerais Antônio Pereira de Araújo, morto em 2013, aos 32 anos. Ele teve os restos mortais sepultados na tarde deste domingo (19/7), no cemitério de Planaltina, por volta das 16h. Araújo desapareceu em 27 de maio de 2013, quando teria sido abordado por policiais militares em uma chácara no Arapoanga.
As semelhanças com outro desaparecimento – o do do pedreiro Amarildo, no Rio de Janeiro – fizeram com que a história de Antônio ficasse conhecida como o caso do 'Amarildo do DF'. O corpo dele foi encontrado seis meses depois, e permaneceu por aproximadamente 1 ano e 8 meses no Instituto Médico Legal (IML).
Dois policiais militares são acusados de terem torturado e matado o assistente. Segundo Maurício Pereira de Araújo, irmão da vítima, a família deixou o corpo de Antônio no IML como forma de pressionar o estado para que as investigações fossem concluídas. "A partir de agora, ele está sepultado de forma digna e coerente com o cidadão trabalhador que sempre foi", disse o irmão.
Fonte: Correiobraziliense.
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