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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

NEGROS DE PROVETA, OU QUANDO O RACISMO GERMINA DENTRO DE CASA.


”o racismo e a opressão familiar e cordial de nosso cotidiano brasileiro.”

“Temos observado um fenômeno preocupante que são agressões que jovens mulheres negras estão sofrendo nas redes sociais.

por marcos romão,
Para nosso espanto as agressões que estas jovens recebem não são de carecas neonazistas, mas sim de homens machistas e negros.

São xingadas quase sempre de mal-amadas no mínimo, quando não sofrem bullyng por parte de grupos que parecem agir orquestradamente, ao se dizerem ofendidos em suas “masculinidades”.

Restrito à pequenas redes sociais, as agressões contra a jovens negras, que escrevem sobre tudo, mas principalmente sobre o machismo e a discriminação racial sobretudo contra a mulher negra, ganhou uma certa notoriedade quando o ator e cantor negro da rede Globo, Marcello Melo Jr, postou imagens depreciativas às mulheres negras, e partiu para ofensas contra seu fã clube que protestou.

Machismo e racismo não é privilégio nem de classe nem de cor. No Brasil em especial, qualquer um pode se comportar como racista “branco” mesmo que seja negro e até pobre pobríssimo quando numa briga se acha no direito de chamar o outro pobre de negro fedido.
No fenômeno em questão, parece que o racismo estilo brasileiro não foge à regra, o negro Marcelo Mello Jr, ao se ver criticado por uma mulher negra soltou o verbo na rede social:
“vai caçar marido! Mau comida não…Pq ninguém de comer vcs!
“Vai se fuder feia pra caralho! Horrível vc Feia e Ridícula.

Nós do Sos Racismo Brasil consideramos este fenômeno de agressividade discriminatória extremamente grave, e independentemente das ações legais e desculpas individuais, consideramos que toda a nossa sociedade precisa puxar o freio de mão dessas agressões e discutir em público e sem medo o racismo, o sexismo, e a homofobia que está se disseminando no seio de nossa juventude.

Empregadores e empregados de empresas, professores e alunos de escolas, pais e filhos, precisam sem preconceitos e pre-julgamentos pegar o Touro da Intolerância e do Obscurantismo à unha.

Ainda temos tempo, precisamos agir, pois este caso é muito mais que uma polêmica de artistas imberbes e irresponsáveis. É um dilema que se explicado, ajudará em muito a entendermos o racismo e a opressão familiar e cordial de nosso cotidiano brasileiro.
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Leia o que saiu no extra sobre o caso:

Fonte: Mamapress.

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