Mãe do dançarino DG acusa a apresentadora do “Esquenta” de sensacionalismo e manipulação
(Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)
“Regina Casé é uma farsa, uma mentirosa!”, acusou Maria de Fátima Silva, mãe de Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, dançarino do Esquenta, programa da Rede Globo. O rapaz foi morto em abril após uma ação da polícia na comunidade do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana.
“Depois de 72 horas do assassinato do meu filho, praticamente me tiraram da cama, colocaram minha família toda na van e nos levaram no Projac (estúdios da Globo no Rio) porque seria importante a gente participar do Esquenta“, disse Maria de Fátima durante um debate da Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça em Brasília, na quinta (20), Dia da Consciência Negra, em Brasília.
Segundo ela, a apresentadora e sua produção orientaram a família a responder apenas o que fosse perguntado. “Proibiram a gente de falar que a polícia era culpada”, acusou Maria. A mãe do dançarino também reclamou do tratamento nos bastidores. “Ficamos confinados em uma salinha, ofereceram uma comida horrível, um feno. Além disso, perguntaram se eu queria fazer as unhas e o cabelo. Eu tinha acabado de enterrar meu filho, como ia querer isso?!”
Depois da participação no programa, Maria de Fátima e a família seguiram para a praça de alimentação do Projac, estúdio da Globo no Rio, para jantar. “Estávamos morrendo de fome e quisemos comer um lanche, pago do nosso próprio bolso. Mas fomos expulsos de lá”, disse.
Ressentida, ela disse que a apresentadora ficou de procurá-la para dar apoio após a morte de DG, mas isso nunca aconteceu. “Regina é uma cretina e fez um programa sensacionalista, para ganhar audiência com o meu choro no ar”, disparou.
Jean Wyllys, vencedor do Big Brother Brasil e hoje deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, também participava do debate e aplaudiu o desabafo de Maria de Fátima.
Veja o desabafo de dona Maria de Fátima a partir de 2h05:
Fonte: sp.abril
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