Um mês depois de a ex-secretária da Igualdade Racial do DF, Josefina Serra, ter afirmado que sofreu discriminação racial por parte de um grupo de policiais militares e ter denunciado o caso à corregedoria da corporação, a Polícia Militar do Distrito Federal aderiu à campanha em favor do projeto de lei de iniciativa popular para a criação do Fundo Nacional de Combate ao Racismo (FNCR). A meta da corporação é conseguir cerca de oito mil assinaturas, que serão encaminhadas aos organizadores do movimento.
A campanha de captação de assinaturas para o projeto de lei de inciativa popular que criará o Fundo Nacional de Combate ao Racismo (FNCR) foi lançada no último dia 21.
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Segundo os organizadores, o fundo pretende coletar 1,4 milhão de assinaturas e será uma forma de financiamento de ações de combate às desigualdades raciais. A ideia é apresentá-las ao Congresso Nacional em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
A Constituição Federal possibilita à sociedade apresentar um projeto de lei à Câmara dos Deputados. Porém, para ir a votação, a proposta precisa reunir assinaturas de pelo menos 1% dos eleitores espalhados por, no mínimo, cinco unidades da Federal e com, pelo menos, 0,3% de assinaturas dos eleitores em cada uma delas.
"Compreendemos que a sociedade como um todo tem vários problemas referentes a preconceito de cor, e a PMDF tem por princípio repudiar qualquer tipo de discriminação", destacou o secretário-geral do comando da Polícia Militar, coronel Marcos de Araújo.
"Nenhum policial é obrigado a assinar. Aqueles que quiserem participar podem se dirigir às direções de suas unidades para o preenchimento do formulário", explicou.
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Da Redação, com Agência Brasília
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Fonte: Jornal de Brasília
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