Uma grande estreia só fica completa se tiver uma grande festa, por isso, no dia 3 de novembro a partir das 19h, no Forte da Capoeira, no Santo Antônio Além do Carmo, na abertura do Novembro Negro, será realizado o lançamento na Bahia da novela angolana Windeck, que estreia dia 10 de novembro, às 22h, na TVE Bahia e em rede nacional pela TV Brasil (23h, horário de verão).
Promovido pela Sepromi – Secretaria da Igualdade Racial, o lançamento de Windeck trará à Salvador a ministra Luiza Bairros, chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o embaixador de Angola, Nelson Manuel Cosme, o diretor-presidente da EBC – Empresa Brasileira de Comunicação, Nelson Breve e as atrizes angolanas Yolanda Viegas (protagonista) e Micaela Reis, que vem exclusivamente para a Bahia, e que serão recebidos pelo governador Jaques Wagner e pelo secretário da Promoção da Igualdade, Raimundo Nascimento.
Estarão também presentes na cerimônia os secretários de Cultura, Albino Rubim, da Comunicação, Marlupe Caldas, o adido de Comunicação da Embaixada de Angola, Paulo Mateta, o vice-presidente da área de Conteúdos da EBC, Eduardo Castro, o vice-presidente de Gestão e Relacionamento da EBC, Sylvio Junior, o superintendente do Nordeste da EBC, Benetti Nascimento, a coordenadora de Políticas Populares e Identitárias, Arani Santana, o diretor da Casa de Angola, Camilo Afonso, a co-roteirista de Windeck Isilda Hurst e oito bailarinos do Balé Kilandukilu – Balé tradicional de Angola.
A festa começa com dançarinos de Kuduru e rodas de capoeira, ao som do DJ angolano Ketchup. Às 19h30 serão exibidos oito minutos da novela. Em seguida, as autoridades presentes e os artistas farão seus pronunciamentos, que serão seguidos da assinatura simbólica de Atos de Governo, entre a Bahia e Angola. Às 21h o Balé Tradicional de Angola faz uma apresentação, que culmina com o show de Lazzo Matumbi.
Sobre Windeck - Produzida em 2012 pela Semba Comunicação, Windeck, primeira novela africana a ser exibida no Brasil, foi escrita por Miguel Crespo, Coréon Dú, Isilda Hurst, Joana Jorge e Andreia Vicente, e teve direção de Sérgio Graciano.
A obra já foi exibida pela TPA (Angola) e pela RTP1 (Portugal) recebendo boas críticas e aceitação do público. Em 2013, esteve entre as quatro telenovelas indicadas ao Emmy Internacional (duas brasileiras e uma canadense), vencido por Lado a Lado, da TV Globo.
A telenovela chega à TV pública brasileira com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), numa conjugação de esforços com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da TV Brasil, para ações de comunicação pública, produção e difusão de conteúdo audiovisual com o objetivo de dar visibilidade a representações positivas da pessoa negra.
A parceria entre a Seppir/PR e a EBC foi firmada no âmbito da Década Internacional dos Afrodescendentes, declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ser celebrada entre janeiro de 2015 e dezembro de 2024.
Fortalecimento da cultura
A ministra da SEPPIR/PR, Luiza Bairros, destaca que “a veiculação de uma novela angolana no Brasil é um marco importante para o fortalecimento da identidade dos afro-brasileiros e para o estreitamento das relações culturais entre os dois países. Estamos certas de que o contato com representações do cotidiano angolano, através da teledramaturgia, possibilitará a reafirmação de vínculos históricos e a aproximação cultural entre Brasil e Angola”.
Com um elenco recheado de grandes estrelas da dramaturgia angolana, a novela é ambientada na Luanda dos dias de hoje e a trama gira em torno de dilemas da vida moderna – como a ascensão social – que fazem com que as personagens constantemente se confrontem com a tentação e tenham que optar entre a ética e a ambição desmedida.
O pano de fundo para o desenrolar da história é o dia a dia da redação de uma revista de estilo de vida, a Divo, onde reinam a beleza, o glamour e os sonhos.
De acordo com o diretor-geral da EBC, Eduardo Castro, a novela vai enriquecer a faixa de dramaturgia da TV Brasil ao mostrar um país africano por meio de um formato que atrai o brasileiro.
“Mas não será apenas a exibição de uma dramaturgia. A Windeck também vai suscitar a discussão de temas importantes, que entrarão na pauta de debates dos nossos veículos”.Windeck objetiva fazer com que o telespectador reflita sobre a escolha de caminhos para se alcançar os sonhos: se pela via dos esquemas e facilidades ou se pela via do caráter, do trabalho e da transparência.
A novela também celebra as cores, os sabores, a musicalidade e a força da cultura angolana, e apresenta temas socialmente relevantes para aquele país e para o Brasil, como a violência doméstica e as doenças sexualmente transmissíveis, entre outros.
Vitória Kajibanga, uma jovem ambiciosa, parte de México, onde sempre viveu, para Luanda, onde vai morar com a irmã Ana Maria, que é fotógrafa na famosa revista Divo. Enquanto isso, na revista, Rosa Bettencourt, a diretora de moda, e Kiluanji Voss, o editor-chefe, acertam os últimos preparativos para a grande festa do 1º aniversário da ‘Divo’.
Rosa, cujo objetivo é assumir a direção da ‘Divo’ no lugar de Kiluanji, prepara um plano para a festa ser um fiasco e o jovem editor, responsável pela organização do evento, ficar desacreditado perante o pai, Xavier Voss, o dono da revista.
Fonte: Tribuna da Bahia
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