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quarta-feira, 9 de março de 2016

Setor de Diversões Sul mantém viva a arte em Brasília

O local, originalmente projetado por Lucio Costa com o objetivo de possibilitar uma maior ocupação do centro da cidade, abrigou ao longo dos anos os mais diversos estilos e tribos brasilienses

Representantes de coletivos de diversos segmentos se unem para manter pulsante a cultura no SDS 

Localizado no coração da capital, entre os eixos viários que estruturam o traço urbano da cidade, o Teatro Dulcina é o ponto que pulsa no Setor de Diversões Sul(SDS), o Conic. O local, originalmente projetado por Lucio Costa com o objetivo de possibilitar uma maior ocupação do centro da cidade, abrigou ao longo dos anos os mais diversos estilos e tribos brasilienses. Em sua base, colocando-se como atrativo cultural e de resistência ao longo das décadas, o Dulcina propiciou, entre seus altos e baixos, desde a criação, o aprendizado das artes e o acesso à cultura feita em solo brasiliense, carregando o legado cultural da grande artista que lhe dá nome.

O atual movimento de revitalização que ocupa o teatro e se expande para os arredores pretende aumentar as atividades e o acesso ao público, reforçando a fama de espaço cultural de criação, misturas e diferenças na capital do país.

Inspirada pela ocupação artística, Brunna Rosa, que é coordenadora de Comunicação do movimento Dulcina Vive, conta que a presença de alunos e o trabalho voluntário de diversos coletivos têm sido um ponto importante para o desenvolvimento do trabalho, que está ligado ao processo de reestruturação da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes.

“O teatro precisa passar por uma grande reforma. Estamos produzindo um estudo técnico da situação, mas com as pequenas mudanças já podemos receber eventos, como o Quarta dimensão, que ocupará os palcos do Teatro Dulcina todas as quartas-feiras, trazendo música autoral e independente do DF e região”, conta a produtora.

Os coletivos envolvidos no projeto têm trabalhado pela preservação da faculdade e pelo fortalecimento de seu centro cultural, além da revitalização do SDS.

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