A ministra da Cultura, Marta Suplicy, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, assinaram nesta quarta-feira (22), o documento que oficializa a transferência pelo governo local à União, do terreno que abrigará o Museu Nacional da Memória Afrodescendente. O espaço que apresentará a trajetória dos afrodescendentes no Brasil será administrado pela Fundação Cultural Palmares (FCP), vinculada ao ministério.
Segundo a ministra Marta, experiências em museus de todo o mundo estão sendo coletadas a fim de encontrar a melhor forma de contar a história do negro no país. “Somos um Brasil que tem um DNA muito negro de comportamento, de gosto. É isso que vamos resgatar com este museu, em um lugar tão privilegiado”, afirmou.
Para o presidente da FCP, Hilton Cobra, o museu será um grande projeto de guarda e valorização da memória da população negra brasileira. Ele espera que sua construção contribua para aumentar o significado e a importância da instituição dentro do Ministério da Cultura.
Tecnologias – A ideia do museu é, por meio do uso de interatividade e tecnologia de ponta, apresentar a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil e reconhecer a importância deles na construção da identidade cultural do País, resgatando, inclusive, a memória e as histórias não contadas. O museu irá oferecer ainda espaço para pesquisas e atividades educacionais.
O terreno doado, de 65 mil m2, está localizado às margens do Lago Paranoá, na QL 24 do Setor de Habitações Individuais Sul, em Brasília, e irá abrigar o complexo do Parque Nelson Mandela, do qual o museu fará parte. Com a cessão do local aprovada pela diretoria da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), o Instituto de Arquitetos do Brasil – DF poderá concluir a proposta de criação de um concurso internacional para escolher o projeto arquitetônico do espaço.
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Com informações da Assessoria de Comunicação/Ministério da Cultura
Fonte: palmares
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