Acusado teria dito à vítima que fosse cuidar de orangotangos na África
O TJDF (Tribunal de Justiça de Brasília) condenou um psicanalista acusado de ofender uma funcionária de um cinema de um shopping Brasília, devido à cor da pele da vítima. A sentença ao condenou por “ofensas à honra vítima, consistente na utilização de elementos da raça e da cor”. O valor da indenização é de R$ 50 mil. O réu recorreu da decisão, que vai ser julgada em segunda instância.
Segundo a vítima, Marina Serafim dos Reis, 25 anos, que era bilheteira do cinema onde aconteceu o caso, em 2012, a confusão começou quando o médico tentou passar na frente de outros clientes por ter chegado atrasado à sessão. Entre outras agressões, o médico teria dito que Marina deveria morar na África para cuidar de orangotangos.
O réu afirmou à Justiça que os fatos não eram verdadeiros e negou que tenha ofendido a mulher. Segundo a versão dele, ao chegar ao local, avistou duas idosas sendo atendidas e, foi até o atendimento preferencial, por também ser idoso.
Ele afirma que a funcionária pediu um documento de identificação e teria se recusado a atendê-lo, mandando que o mesmo se dirigisse para o “rabo da fila”. O acusado disse que algumas pessoas no local começaram a vaiá-lo.
Fonte: R7
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