Já falamos por aqui sobre os diversos elogios ao Brasil contidos no mais recente Relatório de Desenvovimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud(link is external)), divulgado na última semana. Além de informar que o Brasil continua subindo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e considerar o Bolsa Família exemplo de combate à pobreza e transferência de renda, o documento elogiou também as políticas públicas deigualdade racial e inclusão social que estão sendo implementadas no país.
O relatório apontou: “Brasil está tentando reduzir as disparidades raciais para sua população afro-brasileira e mestiça, que constitui mais de metade dos seus 200 milhões de pessoas, através da implementação de políticas de ação afirmativa na educação".
O relatório destacou também a aprovação da lei que determina "cotas para a entrada preferencial para estudantes afro-brasileiros e mestiços(link is external), proporcional ao seu peso na população local (por exemplo, 80% no estado da Bahia, no Nordeste, e 16% em Santa Catarina, no Sul), em 59 universidades federais do país e 38 escolas técnicas federais". Ainda segundo o documento, "em 1997, 2,2% dos estudantes pretos ou mestiços com idades entre 18-24 estavam em universidades; em 2012, 11%".
As conquistas do governo federal em relação à igualdade racial no Brasil são muitas e provam que estamos no caminho certo. Além das cotas raciais nas universidades públicas, garantindo a democratização do acesso ao ensino superior no Brasil, outro exemplo relevante foi a aprovação do PL 6.738/13, que reserva a candidatos negros e pardos 20% das vagas de concursos públicos da administração direta e indireta da União por um período de dez anos.
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Fonte: mudamais
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