A marcha aconteceu simultaneamente em 19 estados brasileiros e em 15 países, durante todo o dia 22 de Agosto. Assumindo a tarefa de lutar, resistir e construir um projeto político do ponto de vista do povo negro, sob o tema “a luta transnacional contra o racismo, a diáspora negra contra o genocídio”.
A estudante Mariana Barreto, que integra o Fórum de Juventude Negra do DF e esteve à frente da Marcha, conta que a ideia é chamar a atenção para temas pouco debatidos pela população. “O índice de mortalidade negra é muito alto e boa parte vem da Polícia Militar. Quando morre um jovem, morre toda uma família por trás”, ressalta.
Leia a matéria completa em: Marcha alerta para genocídio do povo negro - Portal Geledés
"O objetivo da marcha é dar visibilidade à questão. Quem está marchando aqui são as pessoas da periferia, dos assentamentos. Queremos dar vez para aqueles que estão à margem, que não falam", disse uma das organizadoras da marcha, Layla Marisandra, do Fórum da Juventude Negra. "No DF, não é diferente dos outros estados. Aqui temos um cordão invisível que divide as asas [Sul e Norte] do Entorno e das [cidades]-satélites. Tem uma população que só vem ao centro para trabalhar."
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por Layla Maryzandra*,
O Fórum de Juventude Negra do Distrito Federal e Entorno esteve presente, na II Marcha (inter) Nacional Contra o Genocídio do Povo Negro, assim como outros fóruns de juventude negra, coletivos e grupos espalhados no país.
A Marcha no Distrito Federal, ocorreu de forma muita tranquila e pacífica, dando visibilidade ao principal objetivo, deu voz aqueles que normalmente são invisibilizados: a mulher negra.
De uma das falas destacamos a de Dyarley Viana, atuante no Coletivo da Cidade e no Fórum de Juventude Negra.
A mesma ressaltou sobre, a separação geográfica existente entre o Plano Piloto e as cidades satélites (bairros periféricos), sobre a importância de Marcharmos nas “asas” do avião. Do avião que não foi planejado para que pretos transitassem, a não ser para mão de obra.
Fonte: Forum-de-Juventude-Negra-DF
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