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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Fifa, sem racismo no Brasil, ok?

A chefe do futebol mundial, a Fifa, mandou avisar/ Que a música-tema da Copa do Mundo no Brasil será interpretada pelo porto-riquenho Ricky Martin. A chefe do futebol mundial, a Fifa, mandou avisar/ Que o casal negro Lázaro Ramos e Camila Pitanga não participará do sorteio de seleções. Ai, ai, ai…

Emicida – Foto: Divulgação

Segundo coluna Radar, da revista Veja, a Fifa rejeitou a sugestão da Rede Globo de usar Lázaro e Camila, preferindo o casal branco-loiro Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert. O sorteio das chaves da Copa ocorrerá em 6 de dezembro, na Costa do Sauípe, Bahia, o Estado mais negro do Brasil.



A poderosa organizadora do Mundial demonstra uma leitura muito particular da cultura e da história brasileiras. Ao mesmo tempo, é incapaz de combater o preconceito que reina nos estádios. No domingo (25), o zagueiro brasileiro Paulão, do Bétis, saiu chorando de campo após ser expulso do clássico contra o Sevilla, pelo Campeonato Espanhol. Os torcedores imitavam macacos para o brasileiro.

Por que em vez de combater a discriminação no reino em que manda, a Fifa prefere alimentá-la ou, no mínimo, silenciar sobre ela? De que adianta erguer faixas nos estádios com dizeres como “Fair Play”, “Say No To Racism”, se a prática fora do campo é outra? São questões em aberto. FAROFAFÁ defende a mistureba geral e espera que músicos de todas as cores, estilos e gêneros, estejam representados durante o Mundial da Fifa. Abaixo, uma pequena e singela lista de artistas negros, pra lá de representativos de nossa cultura:

Emicida:

Gaby Amarantos:

Edi Rock e Seu Jorge:

Mart’Nália:

Jorge Ben Jor:

Karol Conka:

Gilberto Gil:

Thiaguinho:

Mumuzinho:

Gang do Eletro:

Ellen Oléria:

Fifa, já deu para entender o recado, certo?

Fonte: Farofafa.

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