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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Aborígine, O Circo!



Machismo, homofobia, gênero, preconceito racial são alguns dos temas do clipe “O Circo” lançada no ultimo sábado, dia 15 de novembro pelo rapper e educador social Markão Aborígine. Com produção audiviosual do Coletivo Nakaradura sob direção de Alan Mano K.

O Circo é a primeira canção a ser lançado do álbum ‘O Canto dos Mártires’, segundo CD da carreira do jovem Rapper, com previsão de lançamento para dezembro de 2013.

A música “O circo” não é só uma denuncia, mas também uma convocação para o despertar desta gente nossa. Olhos atentos não são mais o suficiente. Ficar olhando as coisas acontecerem e não entender como isso afeta eu, você, todos nós. Já basta você não acha? Essa música realça a indignação, ao abordar na simplicidade que – Somos vitimas também de nós mesmos. Nós que não acreditamos na nossa capacidade de mudar as coisas, nós que só culpamos os outros, nós que nos vendemos e que fomos roubados de nossa crença, de nossa força, nós que não acreditamos muitas vezes em nós mesmo. Estão nos injetando a inconsciência, na forma de novela, músicas com apelo sexual, falsas referências, tudo escondido atrás do assim dito “Tempos Modernos”. Assim fica fácil este “circo” continuar fazendo piadas das nossas vidas. “O Circo” é uma Música de despertar. É isso.


Crônica Mendes, A Família.


Fiel à tradição do rap de fazer da música não apenas uma diversão, mas também uma forma de olhar criticamente para o mundo, o rapper Markão Aborígine uniu ritmo, letra e consciência política, o que resultou na criação de sua mais nova música, “O Circo”. Ao longo dos quatro minutos e dez segundos de duração da música, Markão Aborígine denuncia em suas rimas o preconceito e a hipocrisia (“Quem tem preconceito, levanta o dedo. Uai, cadê, não vejo ninguém?”), o consumismo capitalista que transforma tudo em mercadoria (“O capitalismo que vende fritura, também vende redução do estomago”), a sexualização despejada nos lares pelos monitores de TV (“Até quando a gente não vai compreender o amor/ Como verbo até divino e não somente pornô/Reality show, musa do carnaval, hit do verão/Que faz criança de 3 anos rebolar no chão”). Markão Aborígine faz de seu rap um ato político, música para dançar e pensar.

Fernando Freire. Poeta e Diretor da Escola CEF 08 – Gama DF

FICHA TÉCNICA
Artista: Aborígine
Música: O Circo
Produção musical: Diego 157
Produção audiovisual: Nakaradura Produções
Direção: Alan Mano K
Produção: Julyana Duarte, Alice Silva, Thalyne Valcácio, Cris de Souza, Cristiane Portela,
Fotografia: Alan Mano K , Julyana Duarte, Alice Silva.

Participação: Miguel Mariano, Dj Liso,Cleonice Ramilo,Jéssica Neponuceno, Letícia, Eloísa, Machado, Glauber MC, Dr Paulo, Réus, Alex Hc3, Abraão Wachholtz,Tampinha, Roberto das Emas,Marcio Rodrigues, Kalango QI, Aline Silva, Fabiana Coimbra, Kizy da Silva, Mc Real, Canela, Japa, Júlia Nara, Henrique QI, Mc Qualhada, Nine Ribeiro,Gleice Kelly, Wagner Santos, May Nayanne..

Apoio: Teatro H2O, Cia Teatral Roupa de Ensaio, espaço Imaginário, Cio das Artes.

CONTATOS
OI – 9602 6711
FIXO – 3209 6711


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