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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

EMPRESÁRIO DO GAMA/DF REVELA O SEU PASSADO POLÍTICO E INCITA VIOLÊNCIA NAS REDES SOCIAIS

 
 
Por Juan Ricthelly,
O direito à liberdade de expressão e opinião é consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Federal, resumidamente, diz que todos têm o direito de expressar livremente suas crenças, opiniões e pensamentos.
 
O advento das redes sociais potencializou esse direito, de modo que, hoje qualquer pessoa tem à sua disposição, uma quantidade vasta de ferramentas para expressar o que se pensa, seja por meio de um canal no Youtube, página no Facebook, perfil no Instagram ou até mesmo nos grupos de Whatsapp.
 
Os debates políticos das cidades, bairros, famílias e universidades, tem nesses grupos o seu espaço mais propício, são quase praças públicas virtuais, onde qualquer um pode subir num palanque, com a comodidade de estar sentado numa poltrona ou deitado na cama, sem ter que encarar a multidão e suas reações.
 
No último sábado o Governador Ibaneis Rocha, alguns deputados e burocratas do GDF, estiveram no Gama para inaugurar o início das obras na Avenida dos Pioneiros, um grupo pequeno roubou a cena com um protesto contra o aumento das passagens de ônibus, causando reações furiosas de comissionados e simpatizantes do governador.
 
Um acontecimento que poderia ser apenas mais uma manifestação, se converteu num furacão político, em razão das tentativas de agressão e hostilidade de assessores do Deputado Daniel Donizet, dos ovos apreendidos supostamente endereçados ao governador e do incomodo visível que causaram.
 
Diante disso, todo mundo acabou opinando sobre o acontecido, alguns apoiando a iniciativa, outros repudiando, mas nenhum talvez tenha sido mais incisivo ao fazê-lo quanto o empresário Alexandre Santos, também conhecido como “Geléia”.




Numa sequência infeliz de áudios, em um dos grupos políticos da cidade, expressou o seu descontentamento com o protesto na solenidade, relembrando do seu passado como apoiador político de outras gestões, onde o mesmo afirma sem nenhum pudor que desempenhava o papel de capanga determinado a reprimir opositores políticos, afirmando que se fosse na época dele “esses moleques não criavam”, incitando ainda a violência no presente sugerindo que, “tem que contratar uns capangas, uns cabra macho que não deixa esses ‘bixo’ aí se criar não”.
 
Ainda insatisfeito, expressou o seu apoio ao aumento das passagens, dizendo que “tinha que aumentar era pra R$ 6,00”, que como empresário que paga 170 vales transporte, não está preocupado com o aumento da tarifa, pois seus funcionários andam é de Uber.
 
Confira os aúdios no link a seguir: dfemfoco

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