Por: Nuno Raposo,
O mais internacional de sempre dos jogadores franceses, Lilian Thuram, deixou os gramados em 2008. Mas não parou de lutar. Só que passou a fazê-lo fora dos gramados e tendo o racismo como adversário. Nesse âmbito, o antigo defesa esteve ontem em Lisboa onde no Instituto Francês apresentou o seu livro, As Minhas Estrelas Negras - De Lucy a Barack Obama, agora editado em Portugal pela Tinta da China. Uma autêntica vacina contra o racismo, diz-se em França. A apresentação, que decorreu ontem, quinta-feira, ao final da tarde, esteve a cargo do rapper português Chullage, também ele profundamente ligado a esta causa.
«Neste livro, Lilian fez um excelente trabalho, ao contar as histórias de personalidades que nos mostram que, sim, havia história antes daquela que nos é contada na escola, que há outras pessoas que também participaram neste Mundo», disse Chullage, antes de dar a palavra ao antigo internacional francês.
Thuram, que após o Europeu de 2008 criou a Fundação Lilian Thuram - Educação Contra o Racismo, levou cerca de uma centena de pessoas ao Instituto Francês. O futebol e o desporto também marcaram presença na conversa. Mas uma presença secundária e apenas como mote para se pensar nas questões relacionadas com o racismo.
«A seleção francesa de 1998, campeã do Mundo, não era multicultural: era multicor», apontou Thuram, isto numa altura em que a UEFA muito apela à tolerância.
«Nasci em Guadalupe e cheguei a Paris com nove anos e este livro é também, de alguma forma, a história da minha vida», acrescentou o antigo jogador que saiu ovacionado por uma plateia atenta.
«Neste livro, Lilian fez um excelente trabalho, ao contar as histórias de personalidades que nos mostram que, sim, havia história antes daquela que nos é contada na escola, que há outras pessoas que também participaram neste Mundo», disse Chullage, antes de dar a palavra ao antigo internacional francês.
Thuram, que após o Europeu de 2008 criou a Fundação Lilian Thuram - Educação Contra o Racismo, levou cerca de uma centena de pessoas ao Instituto Francês. O futebol e o desporto também marcaram presença na conversa. Mas uma presença secundária e apenas como mote para se pensar nas questões relacionadas com o racismo.
«A seleção francesa de 1998, campeã do Mundo, não era multicultural: era multicor», apontou Thuram, isto numa altura em que a UEFA muito apela à tolerância.
«Nasci em Guadalupe e cheguei a Paris com nove anos e este livro é também, de alguma forma, a história da minha vida», acrescentou o antigo jogador que saiu ovacionado por uma plateia atenta.
Fonte: Abola.
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