Páginas

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mãe de criação de Amarildo rompe o silêncio e critica a polícia

     O Jornal A Nova Democracia - No domingo, dia 14 de julho, o operário construção civil, Amarildo de Souza, conhecido como "Boi", de 43 anos, morador do morro da Rocinha no Rio de Janeiro, desapareceu depois de ser detido por PMs da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Enquanto as autoridades tentam explicar o desaparecimento de um trabalhador sob custódia do Estado, a mãe de criação de Amarildo, dona Jurema, quebrou o silêncio e pela primeira vez falou para as câmeras. Sem que filmássemos seu rosto, ela concordou em falar e não poupou palavras.


[ATUALIZADO]
     A Família de Amarildo vai pedir à Justiça do Rio 'declaração de morte'. “Em um primeiro momento, para iniciar qualquer outro processo, deve ser declarada, presumida, a morte do Amarildo. A exemplo do que aconteceu no voo da Air France ou no caso de desabamentos, em que não há o corpo. Para que você inicie alguns procedimentos, você precisa ter a certidão de óbito. E a família não tem nenhuma dúvida de que ele está morto”, explicou o advogado João Tancredo, e informou que entrará com ação indenizatória contra o estado. A PM da UPP da Rocinha (RJ) é intimado a depor após denúncia. 

“Para a família, ele está morto. A mulher dele o viu sendo colocado dentro da patrulha, ele sendo algemado. Segundo testemunhas, o major proibiu a subida de quaisquer pessoas a esse ponto mais alto da comunidade pra onde ele teria sido levado. O fato concreto é que uma câmera funcionava, mas não tinha imagem dele passando, as outras não funcionavam e o GPS estava desligado. Isso testemunha afirma: que ele saiu da UPP dentro de um carro da polícia”, acrescentou João Tancredo. Para conferir a reportagem completa do G1, (Clique Aqui!).


Nenhum comentário:

Postar um comentário